7 de março de 2014

Grafites são vendidos para financiar aula na rua


Ter em casa uma daquelas pinturas feitas por artistas de rua já é algo muito, muito legal. Agora imagine se, além da sorte de ter uma arte como essa na parede, você pudesse contribuir para uma escola da região? É o que o Projetocoruja pretende fazer ao colocar seis obras à venda para financiar o projeto Escola na Praça, que leva crianças da 5a série da EMEF Olavo Pezzotti para ter aulas de ciências, geografia e artes em locais públicos do bairro.



Os painéis, que têm 2X3 metros e vão custar R$ 2.500 cada um, são assinados por nome importantes do grafite, como Felipe Arantes Silva, Tikka Meszaros e o sueco Artez. A ideia é usar o dinheiro arrecadado com a venda das obras para que o projeto da Escola na Praça possa continuar durante o primeiro semestre deste ano.

No Escola na Praça, Carolina Ferrés, que também fundou o Projetocoruja, desenvolve oficinas em uma tema que é sua especialidade, a permacultura – um método para planejar e atualizar sistemas como jardins, aldeias e comunidades. Nas oficinas, Ferrés reúne os estudantes para discutir o relacionamento com a natureza, aprender sobre o Córrego das Corujas e até construir o material usado nos canteiros.

Sob a coordenação da mesma pessoa, os dois projetos, Escola na Praça e Projetocoruja, não podiam mesmo seguir caminhos diferentes. Assim como o Escola na Praça leva estudantes até espaços públicos para aprender e refletir sobre meio ambiente e sustentabilidade, o Projetocoruja também pretende ocupar e repensar os espaços da comunidade. Por meio de encontros e oficinas com os moradores da vizinhança para buscar e cocriar novos usos para o Parque Linear da Coruja, na Vila Madalena, o coletivo já conseguiu desenvolver pomar, iluminação, bicicletário e, é claro, a galeria de arte de rua, cujas obras são rotativas.
Fonte: Por vir

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