2. Bliss, de Katherine Mansfield (1918)
3. Finnegans Wake, de James Joyce (1938)
4. Infinite Jest, de David Foster Wallace (1996)
5. Mason & Dixon, de Thomas Pynchon (1997)
6. Cloud Atlas, de David Mitchel (2004)
Para saber os motivos, clique aqui.
7. The Tree of Codes, Jonathan Safran Foer (2010)
Nenhum livro é intraduzível, é verdade, mas The Tree of Codes certamente é um quebra-cabeças desafiador – principalmente, por sua forma. A obra, do mesmo autor de Extremamente Alto e Incrivelmente Perto, é o que se pode chamar de livro-objeto - além de ser lido, ele pode ser experimentado como uma obra de arte visual.
A ideia nasceu da vontade do autor de criar um livro a partir de recortes, explorando a relação física entre as páginas e a maneira como isso poderia ser desenvolvido para criar uma narrativa. Para tornar isso palpável, Foer tomou como base o livro A Rua dos Crocodilos, de Bruno Schulz, e passou recortar e subtrair dele palavras, frases e parágrafos, esculpindo (literalmente) uma nova história. O trabalho artesanal foi elevado a uma publicação em grande escala e quem compra o livro pode folhear suas frágeis e poéticas páginas vazadas, como nas imagens acima. Como transpor essa mesma experiência (e seu processo) para outra língua?
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