17 de julho de 2013

Bibliotecas da USP, Unicamp e Unesp ainda não aproveitam potencial das redes sociais

Texto retirado do Estadão:

Giseli Adornato, de 33 anos, é a funcionária mais nova da biblioteca da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Talvez isso ajude a explicar por que ela criou, em 2009, o perfil do órgão no Twitter, hoje com cerca de 3,4 mil seguidores. “Precisávamos de mais canais de comunicação com nossos usuários, que estão sempre ligados nas redes sociais”, diz. Em 2011, Gisele e colegas lançaram o blog. Eles usam os canais para divulgar produtos e serviços, como aquisições de livros e tutoriais.

Ao buscar trabalhos acadêmicos em sua área de formação, a Biblioteconomia, ela não encontrou nada que falasse de mídias sociais. Daí veio a ideia de pesquisar o tema no mestrado. A dissertação Uso das Ferramentas de Redes Sociais em Bibliotecas Universitárias: Um Estudo Exploratório na Unesp, Unicamp e USP foi apresentada no ano passado à Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP.

Giseli descobriu que quase metade das 101 bibliotecas das universidades paulistas está nas redes sociais, em especial no Facebook e no Twitter. “Apesar das vantagens dessas ferramentas, elas ainda não são bem utilizadas para interagir com o público”, afirma. “As redes permitem uma comunicação mais informal e dinâmica e podem servir para atrair visitas de novos usuários.”

Chefe da seção de atendimento ao usuário na biblioteca da FEA-USP, Giseli deve criar em breve uma página institucional no Facebook. A biblioteca está na fase final de uma reforma que ampliou a estrutura física de 1,5 mil para 5 mil m². A bibliotecária comemora. Afinal, não faltarão novidades para ela postar na rede.

Bom, quem me conhece sabe que bato nessa tecla toda hora! Temos que nos modernizar e explorar as ferramentas disponíveis!

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